terça-feira, 25 de março de 2008

Em teu nome...



Por infinitas ruas andei...
atravessei portas...
algumas estreitas,
tão estreitas
que o caminho fazia-se o próprio sufoco
agarrado à minha garganta.
outras tão largas...
que meu corpo flutuava e meus pés nunca pisavam ao chão...
pois é,
esta outra porta  é moldada à minha alma.
é...
como os ventos para os mares.
...As ondas são sorrisos,
e sem os ventos eles não existem
não existe a alegria, nem a paz,
nem aquele cheiro gostoso de maresia.
Sem os ventos nos mares
só há mesmo marasmo e tristeza...
poesia lúgubre...mórbida...
tu é a força que movimenta as ondas de meus mares
amor...
luz...
paz!
"nem tudo está perdido"... diz a canção.
...teu sorriso
salta do décimo terceiro andar e cobre os céus,
teus cabelos?!
Ah! Estes espalham-se... me esquentam...
como um grande cobertor numa noite de frio...

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As Portas...

Para cada porta, uma chave...para cada chave que gira, uma realidade paralela...uma vida.