segunda-feira, 23 de maio de 2011

Mais um gole



Andei Pensando no quanto devo explorar as lacunas do tempo

Questionamentos de minha própria alma....
Pessoas entram e saem dos botecos, 
Eu continuo sentado por horas,
Pensando no quanto elas se parecem comigo,
Ao mesmo tempo no quanto se diferenciam
Talvez elas tenham mais pressa
Por isso, não tenham tempo de esfregar os olhos,
Antes de olhar novamente a face das verdades alheias
Ou mesmo existentes dentro de si mesmas


Tomo mais um gole de minha cerveja
Pensando em quantas "verdades" nós humanos criamos
A explicação de sua própria existência...
As cusparadas na Terra, em homenagem ao santo prometido,
Antes de engolir a primeira dose de cachaça
A carne que fermenta, e que se desfaz na boca do fiel frente ao seu altar de promessas
Assim como os preceitos da razão filosófica
As verdades prescritas na história
A divisão dos territórios e a criação das fronteiras da Terra,
As "inquestionáveis" verdades dos cientistas sociais,
Tão parecidas com a totalidade das idéias escritas nos livros sagrados.
Somos deuses ou homens?
Certamente, uma conjunção entre as duas realidades.

PS: Imagem usada em homenagem ao eterno Mário Quintana que escreveu várias de suas poesias no acalento dos bares que frequentava. Nesse mês, mais precisamente no dia 5 passado, faz 17 anos da morte desse grande poeta. Que sua alma descanse em paz.

As Portas...

Para cada porta, uma chave...para cada chave que gira, uma realidade paralela...uma vida.