Chega em casa...
Mais um dia de caminhada árdua
Na corrida desenfreada
Que te disseram pra fazer desde menino
Na busca, provavelmente, de você mesmo
Vai se saber né...
Tira a chave do bolso
Abre tua porta
No quarto um som te mostra que ainda há esperança...
E os acordes ainda podem vir da própria alma
Que bom!
O incenso queima
Toca Play the part,
Tudo é acorde...
Não acorde!
Não acorde!
Arruma tua mochila...viajará cedo e já é muito tarde
Mas não tire a música...não acabe com a energia da noite!
Deixa ela no fone,
caminhe...
Os outros?
Ah! Eles também, no fundo, são “estranhos”,
Assim como você.
Um comentário:
Cara! Valeu a demora. O texto me fez viajar por trilhas maravilhosas que se perderam um pouco "Na corrida desenfreada
Que ME disseram pra fazer desde meninA".
Infelizmente não é a tarefa mais fácil dizer o que pensamos, andar por onde gostamos, sorrir apenas quando sentirmos vontade. Infelizmente!
Enfim...Tua poesia é reflexiva, marcante, aventureira e apaixonante.
Parabéns! Um abraço.
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